Rumble: o que é, como funciona e por que está em alta
Se você já ouviu falar de YouTube, TikTok ou Twitch, provavelmente já se deparou com o nome Rumble. Trata‑se de uma plataforma de vídeos que vem ganhando espaço, principalmente entre quem busca menos restrição de conteúdo e opções diferentes de monetização.
A proposta do Rumble é simples: permitir que criadores enviem vídeos, alcancem audiência e recebam pagamentos diretamente, sem depender tanto de algoritmos que limitam a visibilidade. O site também oferece um marketplace onde os vídeos podem ser licenciados para outras empresas, gerando renda extra.
Ao se cadastrar, o usuário cria um canal, faz upload dos vídeos e escolhe entre três modelos de pagamento: anúncios, licenciamento ou uma combinação dos dois. O processo de aprovação costuma ser rápido, e a política de moderação é considerada mais flexível que a de alguns concorrentes.
Uma das grandes vantagens do Rumble é o acesso a um público que valoriza conteúdo “alternativo” ou que não se encaixa nas regras de outras plataformas. Isso atrai desde jornalistas independentes até influenciadores que já foram “shadow‑banned” em outros sites.
Mas, como qualquer serviço, o Rumble tem pontos fracos. A base de usuários ainda é menor que a do YouTube, então o alcance orgânico pode ser limitado. Além disso, a plataforma ainda está ajustando seus recursos de análise e interação, o que pode deixar quem está começando sem algumas métricas importantes.
Como usar o Rumble para criar conteúdo
Primeiro passo: criar uma conta gratuita no site oficial. O cadastro pede apenas e‑mail, senha e algumas informações básicas sobre o canal. Depois de validar o e‑mail, você já pode subir seu primeiro vídeo.
Ao enviar o arquivo, escolha a categoria que melhor descreve o assunto (notícias, entretenimento, tecnologia, etc.) e adicione uma descrição clara e palavras‑chave. Isso ajuda na busca interna e atrai visualizações.
Para monetizar, vá até a seção “Revenue” e selecione o método desejado. Se optar por anúncios, o Rumble insere spots antes ou durante o vídeo, repassando uma parte da receita ao criador. No caso de licenciamento, você define um preço e permite que terceiros comprem o direito de uso do seu material.
É importante manter a consistência. Publicar vídeos regularmente, responder aos comentários e compartilhar os links nas redes sociais aumenta a chance de crescer a audiência. A plataforma tem um painel de “Insights” que mostra visualizações, tempo de exibição e ganhos, embora ainda seja mais básico que o YouTube Analytics.
Principais vantagens e críticas ao Rumble
Entre as vantagens, a maior liberdade editorial se destaca. Criadores que já foram censurados em outras redes encontraram no Rumble um espaço para continuar publicando sem grandes cortes. Além disso, a divisão de receita costuma ser mais favorável, chegando a até 90% para o produtor em alguns casos de licenciamento.
Outra vantagem é a simplicidade. O site tem um design limpo e o processo de upload não exige configurações avançadas. Isso atrai usuários que não são especialistas em tecnologia.
Por outro lado, as críticas giram em torno da audiência limitada. Se o objetivo é alcançar milhões de visualizações, ainda pode ser mais eficaz combinar o Rumble com outras plataformas. Também há relatos de que o suporte ao cliente pode demorar para responder, o que pode ser frustrante para quem tem dúvidas urgentes.
No fim das contas, o Rumble serve como uma alternativa válida para quem quer diversificar fontes de renda e explorar um público mais aberto. Testar o serviço, criar alguns vídeos e acompanhar os resultados ajuda a decidir se vale a pena investir tempo e esforço na plataforma.
Se você está pensando em ampliar sua presença online, vale a pena dar uma chance ao Rumble. Comece hoje, publique seu conteúdo e veja como a combinação de liberdade e monetização pode funciona para o seu nicho.

Bloqueio da Rumble no Brasil: Moraes Enfrenta Resistência e Debate Sobre Liberdade de Expressão
•4 mar 2025
O Supremo Tribunal Federal do Brasil, por meio do ministro Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio da plataforma Rumble devido à não conformidade com ordens judiciais relativas ao blogueiro Allan dos Santos. A Rumble, sob a liderança do CEO Chris Pavlovski, contesta a decisão, classificando-a como uma violação à liberdade de expressão e à soberania dos EUA.