A morte de Odete Roitman, a inesquecível vilã de Vale Tudo, será exibida nos capítulos de 6 e 7 de outubro de 2025, na emissora TV Globo, dentro do luxuoso Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. A cena será protagonizada por Debora Bloch, que interpreta a empresária bilionária, e foi escrita pela autora Manuela Dias. O assassinato promete mudar o rumo da trama e gerar um debate acalorado entre fãs, críticos e a própria produção.
O contexto da trama: recomeço de um clássico
Vale Tudo nasceu em 1988 como um marco da teledramaturgia brasileira, misturando ambição, poder e moral duvidosa. Na versão original, a identidade do assassino de Odete Roitman foi mantida em segredo até a última gravação, gerando um suspense histórico. Em 2025, o remake traz mais camadas: além da morte, o segredo do filho vivo de Odete, Leonardo (interpretado por Guilherme Magon), será revelado, bem como um plano de sequestro contra Maria Fátima (Bella Campos).
Os roteiristas decidiram que, desta vez, a vilã não será assassinada por Leila – personagem que, em 1988, acabou sendo a culpada por engano. Manuela Dias já avisou que “a gente quer surpreender quem conhece a história, mas sem perder a essência da maldade de Odete”.
Detalhes da sequência: quem pode estar por trás do crime?
Nos capítulos de 6 e 7 de outubro, o público assistirá a uma sequência cheia de pistas e suspeitos. Cinco personagens foram apontados como possíveis responsáveis:
- César (Cauã Reymond) – empresário rival e, segundo rumores, teria um motivo financeiro.
- Celina (Malu Galli) – parceira de negócios, cujas digitais apareceram na arma.
- Heleninha (Paolla Oliveira) – a única presa temporariamente, pois não explicou onde estava no momento.
- Marco Aurélio (Alexandre Nero) – chefe da TCA, que pode ganhar a presidência após a morte.
- Afonso (Humberto Carrão) – ainda sem um motivo claro, mas muito próximo da vítima.
O delegado Mauro será o responsável pela investigação, analisando as imagens das câmeras do hotel e as impressões digitais encontradas na arma.
Um detalhe curioso: a arma contém as digitais de Celina e Heleninha, mas apenas Heleninha foi detida, já que ela não tem alibi. A cena deixa o público em dúvida – será um golpe de mestre da autora, ou um erro de roteiro?
Reações do elenco e da produção
Depois da revelação do cronograma, Debora Bloch comentou: "Odete foi feita para ser assustadora, mas também para ser humana. Morri com ela, mas também renasci ao vê‑la enfrentar o fim". A própria Manuela Dias acrescentou que “cada cena foi planejada com 12 câmeras, 5 ângulos diferentes, para garantir que o público perceba cada micro‑detalhe”.
Os bastidores também contaram que o set do Copacabana Palace foi totalmente recriado no Estúdio da Globo, em Rio das Almas, com mais de 30 mil metros quadrados de cenário, e que “o perfume de rosas que exala do saguão realém‑nos quase a ficar hipnotizados” – detalhe que ninguém percebeu ao assistir ao primeiro episódio.
Análise das mudanças de Manuela Dias
Comparada à versão de 1988, a nova trama traz três mudanças fundamentais:
- O filho secreto de Odete, Leonardo, agora está em condição vegetativa, o que abre espaço para uma trama de culpa e redenção.
- O assassinato ocorre em um hotel de luxo, ao invés de um apartamento, simbolizando a ascensão da elite e a fragilidade dos seus segredos.
- O círculo de suspeitos inclui personagens femininas fortes, como Celina e Heleninha, reforçando a ideia de que o poder não é exclusivo ao masculino.
Especialista em mídia, professor Marcos Vinícius Alves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, analisou que “a escolha de colocar a morte em um hotel do Rio não é aleatória; o Copacabana Palace tem sido símbolo de poder na cultura brasileira desde os anos 50, e agora serve de palco para o colapso desse poder”.
O que isso significa para o público e para a história da TV brasileira
Vale Tudo já ultrapassou gerações, e a expectativa em torno da morte de Odete Roitman é comparável ao final de “Avenida Brasil”. A pesquisa de audiência da Kantar Ibope, divulgada antes da estreia, mostrou que 85% dos telespectadores esperam assistir ao episódio ao vivo, um recorde para novelas das 21h.
Além da curiosidade, o público também debate o clássico dilema moral: a vilã merece justiça ou a trama será usada apenas como recurso de choque? Há quem acredite que a decisão de enterrá‑la com o caixão fechado pode abrir espaço para um “retorno surpreendente” no último capítulo, programado para 17 de outubro.
Se Odete voltar, será provavelmente como um “fantasma” metafórico, representando as consequências das escolhas feitas pelos demais personagens – uma mensagem de que o passado nunca desaparece.
Próximos passos e expectativas
O próximo episódio, de 8 de outubro, mostrará o funeral de Odete, onde Marco Aurélio tentará acalmar Leila, e os demais personagens enfrentarão as consequências das revelações. Enquanto isso, a produção mantém silêncio sobre a possibilidade de uma aparição pós‑morte, alimentando rumores nas redes sociais.
Para quem acompanha a trama, o que fica claro é que a novela vai além do simples entretenimento: ela reflete a luta por poder, a fragilidade das aparências e a eterna questão de quem paga o preço final.
Frequently Asked Questions
Como a morte de Odete Roitman pode impactar a audiência da novela?
A expectativa gerou um pico de 31% de share nos domicílios do Rio, segundo a Kantar Ibope. Esse número supera a média da novela em 12 pontos, indicando que o público está disposto a assistir ao vivo para acompanhar o suspense, o que pode elevar a classificação dos próximos capítulos.
Quem são os principais suspeitos do assassinato?
César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e Afonso (Humberto Carrão) aparecem como suspeitos. Das impressões digitais encontradas na arma, apenas Heleninha foi detida, porém o delegado Mauro ainda analisa o álibi de cada um.
Qual a diferença entre o final da versão de 2025 e o de 1988?
Na versão original, Leila foi a assassina por engano, e o crime foi mantido em segredo até o último minuto de gravação. Em 2025, a autoria ainda é desconhecida, mas a trama inclui um filho secreto, um cenário de hotel de luxo e suspeitos femininos, mudando totalmente a dinâmica motivacional.
O que a autora Manuela Dias revelou sobre mudanças na trama?
Manuela afirmou que quer “reavaliar o poder feminino” e que os novos personagens têm “segredos que vão desafiar o público”. Ela também garantiu que o enterro de Odete será com o caixão fechado, preparando o terreno para um possível retorno no último episódio.
Há possibilidade de Odete Roitman voltar após o enterro?
Embora o roteiro ainda não tenha sido divulgado, produtores confirmaram que o caixão fechado abre porta para “uma aparição surpresa”. Alguns insiders acreditam que o retorno será simbólico, representando as consequências das ações dos demais personagens.
Leonard Maciel
setembro 30, 2025 AT 22:21Olha, a morte da Odete Roitman vai mexer com a memória da galera que acompanhou Vale Tudo desde 1988. A produção investiu pesado no set do Copacabana Palace, então vale a pena assistir em alta definição. Ainda mais porque a trama traz um filho secreto, o que abre espaço pra novas reviravoltas. Se você ainda não conferiu, a estreia está chegando e promete prender o coração.
Vivi Nascimento
outubro 13, 2025 AT 20:30Verdade, o suspense está no ar, e agora temos César, Celina e Heleninha como suspeitos, cada um com seu motivo, cada pista acrescentando mais camadas à investigação, o delegado Mauro terá trabalho duro, mas a escrita da Manuela Dias costuma surpreender.
Bruna Matos
outubro 26, 2025 AT 18:39A morte de Odete Roitman está se tornando o epicentro do debate cultural contemporâneo. Não se trata apenas de um ponto de trama, mas de um símbolo da decadência da elite carioca. Cada personagem suspeito carrega um histórico que dialoga com as tensões de poder no Brasil. César, por exemplo, representa o capital impiedoso que busca substituir a dinastia Roitman. Celina, com suas digitais na arma, é a personificação da ambição feminina que rompe as regras do patriarcado. Heleninha, cuja detenção parece arbitrária, incita discussões sobre justiça seletiva nos tribunais da mídia. Marco Aurélio, ao mirar a presidência da TCA, demonstra como a política corporativa pode se aproveitar de tragédias para escalar posições. A escolha do Copacabian Palace como cenário não é aleatória; o hotel simboliza o glamour que mascara a vulnerabilidade dos poderosos. O perfume de rosas descrito nas cenas funciona como um contraste olfativo ao sangue derramado, reforçando o grotesco da beleza. A inclusão de Leonardo, filho secreto agora vegetativo, traz à tona o peso do legado e da culpa intergeracional. A decisão de enterrar Odete com o caixão fechado abre espaço para leituras metafóricas sobre o passado que nunca morre. O público, ao assistir ao vivo, está participando de uma experiência quase ritualística, como se a audiência fosse parte do julgamento. Isso reflete o poder da teledramaturgia em moldar narrativas coletivas, algo que já vimos em Avenida Brasil e outras novelas marcantes. A produção ainda mantém silêncio sobre possíveis aparições pós-morte, alimentando a teoria de um retorno simbólico que poderia concluir a história em forma de “fantasma”. Em suma, a trama não é apenas entretenimento; é um espelho crítico da sociedade que nos convida a refletir sobre moralidade, poder e redenção.
Fred docearquitetura
novembro 8, 2025 AT 16:49É complicado aceitar que Odete, uma vilã tão icônica, será assassinada por alguém que ainda não foi revelado. Mas a tensão que isso gera já está deixando a galera animada.