Thais Carla da Rocha dos Santos nasceu em 15 de outubro de 1991, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Ainda criança, aos quatro anos, ela já pisava nas pontas dos pés dos sapatilhas de balé clássico, e essa disciplina a acompanhou até os dezesseis, moldando a técnica que hoje sustenta sua carreira nos palcos e nas redes.
O espírito empreendedor mostrou-se precoce: aos quatorze anos, junto com a irmã, Thais fundou a Academia Studio de Dança Simone Rocha. A escola não serviu apenas para ensinar passos, mas para criar um ponto de encontro de jovens que buscavam a arte como ferramenta de expressão e inclusão.
Do estrelato televisivo ao cenário musical
2009 marcou o primeiro salto nacional. Participando do segmento “Se Vira nos 30” no Domingão do Faustão, Thais improvisou um hip‑hop que encantou o público e rendeu R$ 15 mil. O sucesso abriu portas para convidados em programas como Eliana, Raul Gil e O Melhor do Brasil, consolidando seu nome na televisão brasileira.
Em 2012, a bailarina ingressou no grupo de balé do programa Legendários. Sob o nome artístico “Gordinha Esquema”, ela permaneceu por quatro temporadas, recebendo elogios como "destaque" e "sucesso" da emissora. Essa visibilidade serviu de trampolim para o próximo grande desafio: integrar a equipe de dança da popstar Anitta entre 2017 e 2019. Nos shows internacionais e nas turnês recorde da cantora, Thais ganhou experiência de palco em alto nível e ampliou sua rede de contatos dentro da indústria musical.
Ativismo, moda e negócios inclusivos
Com mais de 3,5 milhões de seguidores no Instagram, Thais transformou a rede social em um megafone para body positivity. Seus vídeos de coreografias, combinados com mensagens de autoaceitação, viralizam semanalmente, alcançando milhões de visualizações e gerando discussões sobre padrões corporais no Brasil.
Em novembro de 2021, a dançarina desfila na São Paulo Fashion Week, quebrando barreiras ao ocupar a passarela que, historicamente, favorecia corpos magros. Pouco depois, em janeiro de 2022, lançou uma mini‑coleção de biquínis "cortininha" pensada para o público plus size, suprindo uma demanda ainda pouco atendida pelos grandes designers.
Além da moda, Thais co‑fundou a Alitasex, empresa especializada em produtos sensuais – lingeries e fantasias – adaptados para diferentes tallas. A marca não apenas comercializa, mas também promove a ideia de que sensualidade não tem medida.
Durante o Carnaval, presença marcante nos camarotes de Salvador, Thais usa a visibilidade dos eventos para reforçar a mensagem de que beleza e prazer são direitos de todos, independentemente do peso.
Na esfera pessoal, Thais é casada e mãe de uma menina. Concilia os papéis de artista, empreendedora e ativista, mostrando que é possível viver múltiplas facetas sem abrir mão da missão de transformar preconceitos enraizados na sociedade brasileira.
MARCIO PRADO
setembro 28, 2025 AT 18:38Thais é fera mesmo. Dança, empreende, combate preconceito e ainda arruma tempo pra ser mãe? Meu dia já tá cansado só de pensar.
Joseph Ajayi
setembro 29, 2025 AT 18:19Claro que ela é ‘inspiradora’... mas quem garante que isso não é só marketing da Globo? Tudo isso de ‘body positivity’ é só pra vender biquíni e enganar meninas que acham que ser gorda é ‘lindo’. 😏
Juliano soares
outubro 1, 2025 AT 04:21É interessante observar como a estética corporal, historicamente hegemonizada por parâmetros eurocêntricos, é agora subvertida por agentes periféricos como Thais Carla - uma verdadeira reconfiguração simbólica do corpo como campo de batalha cultural. A dança, nesse sentido, torna-se praxis política.
Luíza Patrício
outubro 2, 2025 AT 13:27Essa Thais é foda msm 🤩 mas cadê o marido dela? Será que ele também é gordinho? 😂 #gordofobiaémito
Vanessa Constantinidis
outubro 2, 2025 AT 23:39Eu nunca tinha visto uma mulher plus size num desfile da SPFW antes. Fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Não é só moda - é direito.
Luiz Antonio Silveira
outubro 3, 2025 AT 10:57Claro que ela é uma ‘ativista’... mas vocês não percebem que isso é só um disfarce pra ela se promover? Ela não quer mudar a sociedade, ela quer ser famosa. E a mídia, obviamente, ama isso. Tudo é cena. Tudo é show. Tudo é venda.
Karllos Kall
outubro 5, 2025 AT 10:00Essa história toda é só pra enganar os ingênuos. Gorda não é linda, gorda é saudável ou não é. E se ela tá tão bem, por que não fala de alimentação? Por que só fala de biquíni? É tudo fachada. O corpo dela é um produto, não um símbolo.
Alline Matricardi
outubro 6, 2025 AT 15:44Quando eu vi ela dançando no Carnaval, senti como se o corpo dela estivesse gritando: ‘Eu existo, e não vou me desculpar por isso’. Isso é mais poderoso do que qualquer discurso. É poesia em movimento.
Willian lemos
outubro 8, 2025 AT 11:22Parabéns, Thais. Sua trajetória é um exemplo vivo de que determinação, talento e propósito podem transformar não só a sua vida, mas a de milhares de pessoas que se veem refletidas em você. Você é um farol.
Augusto Rodrigues
outubro 9, 2025 AT 05:17eu acho q ela ta só usando o corpo dela pra ganhar grana, tipo, se ela tivesse sido magra, ninguem ia falar nada. mas como é gorda, ai vira ‘movimento’… #troll
Jorge Soares Sanchez
outubro 9, 2025 AT 10:14Isso aqui é o fim da civilização ocidental. Uma mulher dançando em cima de um palco com um biquíni que não esconde nada e chamando isso de ‘empoderamento’? Onde está a dignidade? Onde está a moral? Onde está o respeito pela tradição? Eles estão transformando o corpo em mercadoria e a gente tá aplaudindo. É um colapso cultural, e ninguém tá vendo
Isso não é liberdade. Isso é manipulação. E quem cai nisso? Os que não sabem o que é verdadeira beleza. Eles vendem ilusão como emancipação. E a gente, como bodes expiatórios, compartilhamos. E aí? O que vai acontecer com as meninas que crescem vendo isso como norma? Elas vão achar que ser gorda é ser bonita, e vão esquecer que ser saudável é o que importa. E aí? Quem vai pagar por isso? Nós. A sociedade. Nossos filhos.
Ana Martins
outubro 10, 2025 AT 06:19Eu sou gorda e nunca me senti representada na moda até ver ela. Obrigada, Thais. Isso muda tudo.
Webert Souza
outubro 11, 2025 AT 14:57Essa mulher é um símbolo. Mas não é só por ser gorda. É porque ela não pediu permissão pra existir. Ela simplesmente existiu. E isso assusta quem vive de controle. Quem quer que todos se encaixem. Ela quebrou a caixa. E aí? O que você vai fazer agora?
Mauricio Dias
outubro 11, 2025 AT 21:16Acho que o que mais me toca nela é que ela não está tentando ser perfeita. Ela só está sendo. E isso, no fim das contas, é o que todos nós queremos, mesmo que não admitamos. Ser aceito, mesmo com nossas curvas, nossas dores, nossas cicatrizes.
Não precisamos de mais heróis. Precisamos de mais pessoas que simplesmente se permitam existir. E ela fez isso. Sem gritar. Sem pedir desculpas. Só dançando.
E talvez, só talvez, esse seja o maior ato revolucionário que alguém pode fazer hoje em dia.
Edson Rivera
outubro 13, 2025 AT 13:47gente qnd ela apareceu no domingo do faustao eu jurei q era uma piada. mas dai ela dançou e eu fiquei tipo... merda. ela é boa msm. mas agora ta virando culto. ta virando religião. eu acho q ela ta só querendo fama
Joseph Ajayi
outubro 14, 2025 AT 07:12Claro que vocês adoram ela. Mas e o que acontece quando ela envelhecer? E se ela engordar mais? Ainda vai ser ‘inspiração’? Ou vai virar ‘exemplo do que não fazer’? A sociedade só celebra quem serve ao seu script. Ela tá na moda. Quando a moda passar, ela some. E vocês esquecem. Tudo é efêmero.