São Paulo cai na Libertadores: LDU elimina Tricolor na partida de volta

São Paulo cai na Libertadores: LDU elimina Tricolor na partida de volta

Contexto da partida e cenário antes do jogo

Quando o relógio marcou 19h00 (horário de Brasília) no Estádio do Morumbi, a expectativa era clara: São Paulo precisava de uma vitória por três gols de diferença para avançar às semifinais da Copa Libertadores. O Tricolor chegava à partida carregado de pressão depois de sofrer um revés de 2 a 0 contra a Liga de Quito (LDU) em Quito, partida que já havia deixado o torcedor paulista apreensivo. O técnico argentino Hernán Crespo, recém‑chegado ao clube, optou por um esquema ofensivo, colocando Ferreira e Luciano na ponta, apoiados por um meio‑campo estrelado: Rigoni, Pablo Maia, Bobadilla, Rodriguinho e Enzo Díaz.

Do lado equatoriano, Tiago Nunes organizou a LDU com um bloco defensivo compacto – Allala, Adé e Quiñonez – e um meio‑campo que misturava experiência e energia, com Quintero, Cornejo, Gruezo, Bryan Ramirez e Villamil. Os atacantes Medina e Alzugaray eram responsáveis por buscar a vantagem precoce que mantivesse a vantagem de 2 a 0.

Desenvolvimento da partida e os momentos decisivos

Desenvolvimento da partida e os momentos decisivos

Logo nos primeiros minutos o Tricolor mostrou agressividade. No 8º minuto, Rigoni acertou um cruzamento que só encontrou a trave, sinalizando que o time não tinha medo de arriscar. Pouco depois, aos 19 minutos, Ferreira criou uma jogada bonita e serviu Luciano, que finalizou alto. A defesa da LDU, porém, manteve a calma.

O ponto de inflexão veio aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Medina recebeu na área e, após drible curto, bateu firme para deixar o goleiro Rafael sem opções. O gol deu à LDU a liderança e, mais importante, colocou em xeque o sonho de virada do São Paulo.

No segundo tempo, o Tricolor intensificou a pressão. Aos 2 minutos da etapa, Luciano encontrou o fundo da rede, mas o árbitro venezuelano Alexis Herrera anulou o gol por impedimento. O lance gerou protestos da comissão técnica e da torcida, mas a decisão foi mantida.

Na sequência, Lucca, que entrou no lugar de Bobadilla, trouxe dinamismo ao ataque. Aos 38 minutos, após drible individual, tentou o chute, mas viu a bola ser defletida pelas mãos de Valle, goleiro da LDU. A partir daí, o ritmo do jogo desacelerou, com a equipe equatoriana se fechando para proteger o placar.

O apito final trouxe o 1 a 0 para a LDU, somando 3 a 0 no agregado. As cartões amarelos foram distribuídos a Arboleda (São Paulo) e a Quintero e Cornejo (LDU). O árbitro principal, Alexis Herrera, contou com a assistência de Lubin Torrealba e Alberto Ponte, enquanto Juan Soto operava o VAR.

Com a eliminação, a diretoria do São Paulo já prepara a próxima missão: o confronto contra o Ceará, válido pelo Campeonato Brasileiro, marcado para 29 de setembro, às 20h, novamente no Morumbi. O técnico Crespo deverá aproveitar o período para ajustar o elenco, especialmente no setor ofensivo, que demonstrou frouxidão nos momentos críticos.

13 Comentários

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    Filipe Castro

    setembro 28, 2025 AT 14:42
    Ainda acredito que o São Paulo vai se reencontrar. É só questão de tempo.
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    Jorge Felipe Castillo Figueroa

    setembro 29, 2025 AT 00:17
    Crespo ta perdido, o time ta sem alma, e o Luciano ta com o pé no saco. ISSO NÃO É FUTEBOL, É TEATRO!
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    Rozenilda Tolentino

    setembro 29, 2025 AT 03:27
    A defesa da LDU... operou com eficiência tática... e o VAR... foi consistente... como esperado...
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    Cleverson Pohlod

    setembro 30, 2025 AT 13:55
    O jogo foi duro, mas a LDU mereceu. O São Paulo tentou, mas faltou criatividade nos últimos metros. A torcida não merece isso, mas também não merece desistir.
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    david jorge

    outubro 1, 2025 AT 02:31
    Vamo que vamo! O Brasileiro tá aí, e a gente vai levantar essa galera de novo!
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    Wendelly Guy

    outubro 1, 2025 AT 06:38
    Ah, mais um ano que o São Paulo se despede da Libertadores como se fosse um filme de terror sem final. Aí vem o Ceará e a gente se esquece de tudo. Clássico da vida.
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    Fábio Lima Nunes

    outubro 1, 2025 AT 18:15
    O que aconteceu aqui não foi apenas uma derrota esportiva; foi uma falha sistêmica na construção de um projeto de jogo que prioriza a individualidade em detrimento da coesão coletiva. A pressão psicológica, a falta de adaptação tática, e a desconexão entre os setores - especialmente no terço final - revelam uma equipe que foi montada com peças, não com propósito. O gol anulado do Luciano? Simbólico. A bola estava na rede, mas a alma do time ainda estava no vestiário.
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    OSVALDO JUNIOR

    outubro 3, 2025 AT 03:36
    Se a LDU ganhou, é porque o futebol brasileiro tá podre. Eles não têm nada, e a gente perde pra eles? Isso é vergonha nacional! Vamos botar fogo no Morumbi!
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    Luana Christina

    outubro 4, 2025 AT 03:31
    A derrota do São Paulo... é um espelho da nossa sociedade... onde o esforço individual... é silenciado pela estrutura... e a esperança... se torna um luxo... para os que ainda acreditam...
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    Leandro Neckel

    outubro 4, 2025 AT 17:59
    Crespo é um impostor. Rigoni é um fantasma. Luciano é um jogador de videogame. E a torcida? Uma massa de ingênuos que paga R$ 150 pra ver isso. A diretoria deveria se demitir. Agora.
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    Ernando Gomes

    outubro 4, 2025 AT 18:32
    O árbitro, o VAR, o impedimento... tudo foi analisado? Sim. O jogo foi justo? Sim. Mas a LDU não é melhor. Ela só soube se defender. E o São Paulo... não soube quebrar isso.
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    Murillo Assad

    outubro 6, 2025 AT 11:29
    Tá vendo? O Cleverson falou a verdade. A gente tá no caminho errado. Mas se a gente se unir... e achar o equilíbrio... ainda dá pra virar esse jogo. E se a gente não virar? Aí a gente se levanta de novo. Sem drama.
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    Patrícia Gallo

    outubro 6, 2025 AT 17:11
    Às vezes, a dor de perder uma oportunidade como essa nos obriga a repensar o que realmente importa no futebol: não é só vencer, mas como se joga. O São Paulo tem tradição de sofrer, mas também de renascer. Talvez esse momento, tão doloroso, seja o necessário para reconstruir algo mais autêntico - sem estrelas vazias, sem pressão ilusória, sem táticas que não enxergam o ser humano atrás da camisa.

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