Quando Odete Roitman, vilã icônica de Vale TudoRio de Janeiro, foi encontrada morta a tiros no quarto do Copacabana Palace, a audiência ficou perplexa. O capítulo 163 foi ao ar na segunda‑feira, 6 de outubro de 2025, às 21h20, na TV Globo, e em poucas horas já havia gerado 2,9 milhões de interações no X (antigo Twitter). A cena marcou o ponto alto dos últimos episódios da novela escrita por Manuela Dias e deixou os fãs especulando sobre quem puxou o gatilho.
Odete, interpretada por Débora Bloch, chegou a Vale Tudo como a implacável presidente da TCA, empresa que movimenta bilhões no roteiro. Ao longo da temporada, ela acumulou inimigos – desde execu‑tivos ambiciosos até antigos amantes traídos. Na semana anterior à sua morte, a personagem se despediu dos funcionários, deixou a direção nas mãos de Consuêlo (personagem de Belize Pombal) e preparou a fuga ao lado de César, interpretado por Cauã Reymond.
A sequência começa com Odete levantando ao som de um toque na porta. Ela abre e encontra um homem mascarado que dispara três tiros antes de desaparecer na madrugada carioca. A câmera corta para a polícia da novela, liderada pelo delegado Mauro, que imediatamente requisita as imagens das câmeras de segurança. A cena foi acompanhada por mais de 12,4 % da audiência da faixa‑horária, segundo levantamento da IBOPE.
"Queríamos que o público sentisse o choque como se fosse real", explicou Manuela Dias em entrevista ao jornal O Globo. "Odete sempre foi um personagem que desperta paixão e ódio; sua morte precisava ser tão impactante quanto sua presença”.
Logo após o fim da transmissão, hashtags como #AdeusOdete e #ValeTudoMorte explodiram no X. Os 2,9 milhões de interações incluíram memes, teorias sobre o assassino e clipes de reação de celebridades. No dia seguinte, o delegado Mauro recebeu um telefonema anônimo que o direcionou a uma pista: a porta do quarto 402 estava trancada por dentro, o que levantou dúvidas sobre a lógica do crime.
Enquanto isso, Afonso (personagem de Antônio Fagundes) e Heleninha (personagem de Lília Cabral) indicam Marco Aurélio como candidato à presidência da TCA, alimentando ainda mais a disputa de poder.
Os roteiristas apresentaram três linhas de investigação. Primeiro, Maria de Fátima, secretária da TCA, que recentemente teve sua promoção negada por Odete. Segundo, Raquel e Ivan, parceiros comerciais que perderam contratos valiosos. Por último, o próprio César, que poderia ter se sentido traído ao descobrir que Odete planejava deixá‑lo para trás.
“Eu nunca imaginei que alguém tão perto de mim poderia fazer isso”, afirmou Raquel (personagem interpretada por Camila Morgado) em depoimento ao delegado.
No capítulo de quarta‑feira, 8 de outubro, o velório foi realizado com caixão fechado – um detalhe que rapidamente virou combustível para teorias da conspiração. Analistas de telenovelas apontam que o tropeço pode ser um indicativo de que Odete forjou a própria morte para escapar das dívidas e começar uma nova vida no exterior, como sempre desejou.
Especialista em roteiro, professor Diego Cardoso, comentou: "Na história da TV, personagens que fingem a morte geralmente retornam mais fortes, prontos para um último ato de vingança ou redenção".
Com o delegado Mauro analisando as imagens, a trama promete revelar um plano complexo envolvendo sabotagem tecnológica nas câmeras do hotel. A expectativa dos fãs é alta: alguns acreditam que Odete reaparecerá em Paris, com um novo parceiro de negócios, enquanto outros temem que a revelação seja ainda mais brutal.
O fim da novela está marcado para 20 de outubro, e cada minuto de suspense parece ter sido calculado para deixar o público ansioso por aquele último reencontro entre Odete e César.
O episódio que revelou o assassinato alcançou 12,4 % da audiência da faixa‑horária, elevando a média diária da novela em 3 pontos percentuais. O pico de interações nas redes sociais também superou a marca de 2,9 milhões, indicando forte engajamento dos telespectadores.
Até o momento, a trama aponta Maria de Fátima, Raquel, Ivan e até o próprio César como possíveis culpados. O delegado Mauro ainda não descartou nenhuma pista e promete analisar as imagens de segurança do hotel.
Especialistas em narrativa televisiva sugerem que o detalhe foi inserido de propósito para alimentar teorias de farsa. Ainda não há confirmação na história, mas o roteiro costuma usar esse recurso para criar reviravoltas finais.
Na sequência, o delegado Mauro vai confrontar os suspeitos com as gravações das câmeras de segurança. Espera‑se que novas evidências apareçam, talvez revelando um cúmplice interno do hotel.
Críticos apontam que o desfecho deve unir justiça e vingança, possivelmente trazendo Odete de volta em um último ato de poder. A expectativa é que a novela encerre com uma mensagem de que “todos os crimes acabam sendo expostos”.
edson rufino de souza
outubro 7, 2025 AT 22:32É óbvio que ninguém vai admitir, mas a morte de Odete é só a ponta do iceberg que a Globo está tentando esconder. Eles plantaram aquele tiro barato pra distrair a gente enquanto a verdadeira trama rola nos bastidores, talvez envolvendo políticos e até cartéis de armas. Cada detalhe - a porta trancada por dentro, o calibre .38 - parece ter sido escolhido a dedo pra criar um enredo de ficção, mas a realidade é muito mais suja. Se analisarmos as imagens dos bastidores, vamos encontrar o mesmo rosto que aparece em vários episódios de corrupção. A verdade está lá, basta abrir os olhos.