F1 no Catar: Norris, Piastri e Verstappen em disputa direta pelo título na penúltima corrida

F1 no Catar: Norris, Piastri e Verstappen em disputa direta pelo título na penúltima corrida

Na noite de sexta-feira, 28 de novembro de 2025, o Circuito Internacional de Lusail em Doha vai acender os motores para a penúltima batalha do campeonato de Fórmula 1 de 2025. Mas não é só a corrida que importa — é o peso da história que se desenha em cada curva. Três pilotos, três histórias, uma única chance de se tornar campeão. E tudo pode mudar em menos de duas horas de corrida sprint. Afinal, quem imaginava que a desclassificação dos dois carros da McLaren Racing Limited em Las Vegas, em 22 de novembro, reabriria o campeonato como se fosse um jogo de cartas viradas?

Três na briga, nenhum com vantagem

Lando Norris, de 25 anos, chega ao Catar com 214 pontos, liderando por apenas 4 sobre seu companheiro de equipe, Oscar Piastri, de 23 anos. Max Verstappen, de 27, da Oracle Red Bull Racing, está a 12 pontos do topo. Parece uma diferença confortável? Não é. Porque, segundo análise da CNN Brasil, se Verstappen vencer uma das duas últimas corridas — e a outra for conquistada por alguém que não seja nem Norris nem Piastri — todos os três terminarão a temporada com exatamente sete vitórias cada. Isso nunca aconteceu na história da F1. Nenhum campeonato terminou assim. Nem em 1974, nem em 1986, nem mesmo em 2021, quando Verstappen e Hamilton se enfrentaram até a última curva. Aqui, o desempate seria por vitórias, depois por segundos lugares, e aí… o que? A FIA ainda não explicou.

Classificação Sprint: Piastri na pole, o cenário se desenha

Na sexta, às 14h30 (horário de Brasília), a Classificação Sprint definiu o grid da corrida de sábado. E quem saiu na frente? Oscar Piastri. Com o carro da McLaren mais rápido na pista de asfalto quente e com pouca aderência, o jovem australiano garantiu a pole position — sua primeira na F1. É um momento histórico para ele, mas também um peso enorme. Se vencer a sprint, ele pode ganhar pontos decisivos e deixar Norris para trás. Se falhar? O britânico pode se aproveitar. E Verstappen? Ele larga em quarto. Mas sabe que, na F1, a corrida principal é o que conta. E lá, na pista de 5,38 km com 16 curvas, ele já venceu quatro vezes em 2025. A pressão é dele. Mas a esperança é de todos os fãs que querem um final inédito.

Como assistir no Brasil: um mapa de transmissão sem precedentes

Se você está no Brasil, não precisa se preocupar com sinal. A Rede Brasileira de Televisão (Band) vai transmitir a corrida principal e a classificação na TV aberta — algo que não acontecia desde 2022. A Bandsports, canal por assinatura do mesmo grupo, cobre todos os treinos e a sprint. Mas o verdadeiro espetáculo está na F1 TV, que oferece câmeras a bordo, áudio de equipe e múltiplas opções de transmissão. E não se esqueça do ge.globo, do Grupo Globo, que acompanha tudo em tempo real, com gráficos, dados e análise ao vivo. O site F1Mania.net, administrado por jornalistas brasileiros, ainda traz cobertura textual exclusiva da sprint — perfeito para quem quer acompanhar no celular, no trabalho, no ônibus.

Um circuito que não esquece o passado

Um circuito que não esquece o passado

O Circuito Internacional de Lusail foi inaugurado em 2004, mas só voltou ao calendário da F1 em 2021, depois de 12 anos fora. O Catar investe cerca de US$ 100 milhões por ano para manter a prova — e isso não é só luxo. É estratégia geopolítica. O país quer ser visto como um centro de esportes de elite, ao lado de Dubai e Singapura. A pista é rápida, com longas retas e curvas de alta velocidade. O calor é intenso, e os pneus sofrem. A estratégia de paradas pode decidir o campeonato. E tem mais: o piloto brasileiro Gabriel Bortoleto, de 20 anos, da equipe Sauber, está de volta. Ele participou da classificação em Las Vegas, e agora pode ser o herói local — ou o espelho do futuro da F1 no Brasil.

O que vem depois? A última batalha em Abu Dhabi

Se o título não for decidido no Catar, tudo vai para Abu Dhabi, no dia 7 de dezembro. O Circuito de Yas Marina é mais lento, mais técnico, e o fim de tarde com o sol se pondo sobre o mar cria um cenário quase cinematográfico. Mas a pressão será maior ainda. Porque, se os três estiverem juntos na tabela, a FIA terá que decidir: quem é o campeão? E se o desempate for por segundo lugar? E se todos tiverem o mesmo número de pódios? Ninguém sabe. E isso, mais do que qualquer vitória, é o que torna este fim de semana tão único.

Um campeonato que desafia a lógica

Um campeonato que desafia a lógica

É raro ver uma temporada tão aberta. Em 2024, Verstappen venceu 16 corridas. Em 2025, ele venceu sete. Norris venceu sete. Piastri, seis. E agora, tudo pode mudar. A McLaren, que parecia dominante, foi pega de surpresa em Las Vegas. A Red Bull, que sempre confia na consistência, agora precisa de uma vitória. E o Brasil? Tem um novo nome na pista — Bortoleto — e uma TV aberta que voltou a transmitir a F1. Isso tudo não é acaso. É o começo de uma nova era. O Catar não é só um lugar no mapa. É o palco onde a história pode se reescrever.

Frequently Asked Questions

Por que a desclassificação da McLaren em Las Vegas foi tão decisiva?

A desclassificação dos dois carros da McLaren em Las Vegas, em 22 de novembro, anulou 44 pontos que Norris e Piastri haviam conquistado. Isso reduziu a vantagem de Norris sobre Verstappen de 32 para apenas 12 pontos, reabrindo a disputa. Sem essa punição, Norris estaria com 258 pontos e a liderança seria praticamente incontestável.

Como funciona o sistema de desempate se os três pilotos terminarem com sete vitórias?

A FIA usa um critério sequencial: primeiro, o número de vitórias (todos terão sete); depois, o número de segundos lugares; depois, terceiros lugares, e assim por diante. Se ainda houver empate, o campeão será o que tiver mais pódios. Caso persista o empate, a FIA pode recorrer a um sorteio — algo que nunca aconteceu, mas que está previsto no regulamento.

Por que a Band voltou a transmitir a F1 na TV aberta?

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) assinou um contrato com a Band em 2023, após a Rede Globo rescindir seu acordo. A decisão foi motivada pela necessidade de manter a F1 acessível ao público brasileiro, especialmente em regiões onde a assinatura de canais pagos é limitada. A Band agora é a única emissora aberta com direitos oficiais.

O que torna o Circuito de Lusail diferente dos outros?

Com 5,38 km e 16 curvas, Lusail tem uma combinação rara: retas longas para ultrapassagens e curvas de alta velocidade que exigem aerodinâmica e precisão. O calor, que chega a 32°C à noite, acelera o desgaste dos pneus. Além disso, a pista é mais estreita que Abu Dhabi, o que dificulta a manobra de defesa — favorecendo quem larga na frente.

Gabriel Bortoleto tem chances de marcar pontos no Catar?

É possível. Bortoleto, de 20 anos, está na equipe Sauber, que melhorou significativamente em 2025. Ele terminou em 11º em Las Vegas e está entre os 10 pilotos mais rápidos nos treinos de curvas rápidas. Se a corrida for caótica — com pneus desgastados e estratégias ousadas — ele pode surpreender e conquistar seu primeiro ponto na F1.

Qual é o impacto do Catar na F1 e no automobilismo brasileiro?

O Catar representa a crescente globalização da F1, com corridas em países que antes não tinham tradição automobilística. Para o Brasil, o retorno da Band e a presença de Bortoleto sinalizam um renascimento do interesse popular. A F1, que perdeu audiência nos últimos anos, agora tem um novo público: jovens que veem o esporte como uma vitrine de talento, não só de máquinas.

1 Comment

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    Gabriela Prates

    dezembro 1, 2025 AT 00:20

    Essa corrida no Catar tá mais emocionante que uma novela da Globo no horário nobre. Norris, Piastri, Verstappen... três histórias diferentes, mas todas com o mesmo fim possível: um campeonato que ninguém viu vir. E o pior? A FIA ainda não disse como vai desempatar se todos terminarem com sete vitórias. Será que vai rolar um sorteio? Tipo aquele da Mega-Sena? 😅

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